terça-feira, 28 de abril de 2009

Comédia Romântica

Sou eu mesmo e serei eu mesmo então
E não há nada de errado comigo, não
Não, não, não
Não preciso de modelos, Não preciso de heróis
Eu tenho meus amigos, E quando a vida dói
Eu tento me concentrar, N'um caminho fácil
Sou eu mesmo e serei eu mesmo então

Quem inventou o que é certo ou errado? Sei lá, eu nunca me interessei pelo o que todas as outras meninas pareciam se interessar. Pelo menos no que diz a respeito dos meninos. Aqueles louros dos olhos azuis, do sorriso sensual e ao mesmo tempo maroto que te diz ‘eu-vou-te-pegar-de-jeito’ antes mesmo de pronunciar uma sílaba nunca foi o meu tipo. Por mais que eu admitisse a beleza e charme e carisma e quão gostoso e popular... Não faz o meu tipo. Eu gosto, e sempre gostei daquele menino que chegava de manso, aquele que a princípio você qualificaria como feio, mas com o tempo veria que ele é muito mais do que aparência. Ele é engraçado, mas na medida certa, às vezes parece inseguro, mas sabe bem o que quer da vida. Um menino à moda antiga, que ouça boa música, goste de ler e assistir filmes antigos. Aquele que, mesmo sabendo que você já foi a fã número um de Rebelde, te respeita e te admira apenas por aquilo que você é.

Sempre me achei um tanto estranha por gostar de meninos assim, e não daquele que todas as outras eram apaixonadas. Mas, pensando bem, acho que sou a mais sã de todas. No final, não sou eu a apaixonada pela aparência, status ou aquilo que minha imaginação projeta. Aliás, acho que minhas chances de ser feliz são bem maiores – se baseadas na minha preferência por companheiro. Mas eu posso estar errada, afinal, eu não sei bem lá o que é certo e errado. Aliás, acho que essa definição nem deveria existir, porque, será que ela realmente há?


domingo, 26 de abril de 2009

Ainda é Cedo

Ela me disse:
- Eu não sei mais o que eu
sinto por você. Vamos dar
um tempo, um dia a gente se vê
E eu dizia: - Ainda é cedo
cedo, cedo, cedo, cedo

Há três semanas eu conheci o Diego; eu ia ao cinema com meus amigos habituais e, ao chegar ao local marcado, lá ele estava. Apesar de termos passado um bom tempo juntos, mal conversamos. Porém, mais tarde, no MSN descobrimos que éramos irmãos separados ao nascimento. TUDO parecia bater, conhecíamos as mesmas pessoas, freqüentávamos os mesmos lugares, tínhamos os mesmos gostos...

Terminamos a madrugada combinando de nos vermos mais tarde daquele mesmo dia. Em resumo: após duas semanas, dois encontros e várias conversar por MSN: nós ficamos.

Ficamos e foi ÓTIMO, o papo continuava a fluir (apesar de o nosso foco ser outro). Único detalhe: ele era tarado demais. Tipo assim, muito tarado. Descobri partes do meu corpo que eu não sabia que tinha (ok, estou exagerando, mas é só para deixar claro). Mas isso não era um problemão, pelo tempo que nós havíamos levado para ficar e a maneira como tudo havia ocorrido eu sabia (e sei) que ele só estava ali pelo meu corpo (não que eu seja gostosona, mas eu tenho onde apertar, se é que me entendes). Não vou mentir, se ele estava ali para poder me apalpar eu estava por conta da pegada dele, dos beijos.

Hoje eu enxergo bem isso, mas até dois dias atrás eu tinha a impressão de gostar dele, e a esperança de ele gostar de mim. Mas agora já nem sei mais. Será que eu gosto? Será que ele gosta? Será que eu não estou levando essa minha relação de uma semana um tanto a sério demais? É, acho que eu sei a resposta para tudo isso. Mas não estou afim de admitir isso tudo agora.