Sou eu mesmo e serei eu mesmo então
E não há nada de errado comigo, não
Não, não, não
Não preciso de modelos, Não preciso de heróis
Eu tenho meus amigos, E quando a vida dói
Eu tento me concentrar, N'um caminho fácil
Sou eu mesmo e serei eu mesmo então
Quem inventou o que é certo ou errado? Sei lá, eu nunca me interessei pelo o que todas as outras meninas pareciam se interessar. Pelo menos no que diz a respeito dos meninos. Aqueles louros dos olhos azuis, do sorriso sensual e ao mesmo tempo maroto que te diz ‘eu-vou-te-pegar-de-jeito’ antes mesmo de pronunciar uma sílaba nunca foi o meu tipo. Por mais que eu admitisse a beleza e charme e carisma e quão gostoso e popular... Não faz o meu tipo. Eu gosto, e sempre gostei daquele menino que chegava de manso, aquele que a princípio você qualificaria como feio, mas com o tempo veria que ele é muito mais do que aparência. Ele é engraçado, mas na medida certa, às vezes parece inseguro, mas sabe bem o que quer da vida. Um menino à moda antiga, que ouça boa música, goste de ler e assistir filmes antigos. Aquele que, mesmo sabendo que você já foi a fã número um de Rebelde, te respeita e te admira apenas por aquilo que você é.
Sempre me achei um tanto estranha por gostar de meninos assim, e não daquele que todas as outras eram apaixonadas. Mas, pensando bem, acho que sou a mais sã de todas. No final, não sou eu a apaixonada pela aparência, status ou aquilo que minha imaginação projeta. Aliás, acho que minhas chances de ser feliz são bem maiores – se baseadas na minha preferência por companheiro. Mas eu posso estar errada, afinal, eu não sei bem lá o que é certo e errado. Aliás, acho que essa definição nem deveria existir, porque, será que ela realmente há?