domingo, 26 de abril de 2009

Ainda é Cedo

Ela me disse:
- Eu não sei mais o que eu
sinto por você. Vamos dar
um tempo, um dia a gente se vê
E eu dizia: - Ainda é cedo
cedo, cedo, cedo, cedo

Há três semanas eu conheci o Diego; eu ia ao cinema com meus amigos habituais e, ao chegar ao local marcado, lá ele estava. Apesar de termos passado um bom tempo juntos, mal conversamos. Porém, mais tarde, no MSN descobrimos que éramos irmãos separados ao nascimento. TUDO parecia bater, conhecíamos as mesmas pessoas, freqüentávamos os mesmos lugares, tínhamos os mesmos gostos...

Terminamos a madrugada combinando de nos vermos mais tarde daquele mesmo dia. Em resumo: após duas semanas, dois encontros e várias conversar por MSN: nós ficamos.

Ficamos e foi ÓTIMO, o papo continuava a fluir (apesar de o nosso foco ser outro). Único detalhe: ele era tarado demais. Tipo assim, muito tarado. Descobri partes do meu corpo que eu não sabia que tinha (ok, estou exagerando, mas é só para deixar claro). Mas isso não era um problemão, pelo tempo que nós havíamos levado para ficar e a maneira como tudo havia ocorrido eu sabia (e sei) que ele só estava ali pelo meu corpo (não que eu seja gostosona, mas eu tenho onde apertar, se é que me entendes). Não vou mentir, se ele estava ali para poder me apalpar eu estava por conta da pegada dele, dos beijos.

Hoje eu enxergo bem isso, mas até dois dias atrás eu tinha a impressão de gostar dele, e a esperança de ele gostar de mim. Mas agora já nem sei mais. Será que eu gosto? Será que ele gosta? Será que eu não estou levando essa minha relação de uma semana um tanto a sério demais? É, acho que eu sei a resposta para tudo isso. Mas não estou afim de admitir isso tudo agora. 

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